quarta-feira, 29 de abril de 2015

Recall da linha K e R da BMW por problemas de fixação da roda do ano de 2003 a 2011 - Confira!

São nove modelos produzidos entre os anos de 2003 e 2011; possível problema na fixação da roda traseira é o motivo da convocação


A BMW anunciou campanha de recall no Brasil envolvendo 4.558 unidades das linhas K e R. No total, nove modelos fabricados entre 2003 e 2011 estão no chamado, sendo seis da linha K (1200 GT, 1200 R, 1200 S, 1300 GT, 1300 R e 1300 S), e três da R (1200 GS, 1200 GS Adventure e 1200 RT). 

Segundo a fabricante, o recall tem o objetivo de verificar e, se necessário, substituir a flange de fixação da roda traseira. Existe a possibilidade de os parafusos de fixação da roda traseira terem sido apertados com torque diferente do recomendado, resultando em possíveis rachaduras ou fissuras. O tempo gasto na realização do serviço é de aproximadamente 1h.

Mais informações no telefone 0800 707 3578 ou no site www.bmw-motorrad.com.br.

Fonte: Bmw Motorrad
Edição: Dirceu Santana

terça-feira, 28 de abril de 2015

Baseadas na BMW K 1600 GTL, japoneses criam obras de arte sobre duas rodas - Confira em fotos e vídeo!

Foco do projeto chamado Ignite Straight Six era criar interpretação única para o motor de seis cilindros e 1.649 cc, e acreditem, conseguiram! Confira:


A BMW iniciou um projeto batizado de “Ignite Straight Six” que tem como objetivo criar novas interpretações a partir do motor de 6 cilindros e 1.649 cc da K 1600 GTL. Assim, entregou para dois customizadores japoneses – Kenji Nagai da Ken’s Factory e Keiji Kawakita da Hot-Dock – um modelo para ser modificado, cada um à sua maneira. Ambos mantiveram da moto original apenas motor e quadro. Todo o mais foi retrabalhado e o resultado foram duas verdadeiras obras de arte sobre duas rodas.

“No começo eu tinha em mente uma moto estilo bagger por se tratar de uma touring. Mas simplesmente transformar uma touring em uma bagger era uma escolha óbvio demais. Então pensei em uma abordagem diferente, no estilo digger, com garfos longos e finos que fariam o motor de seis cilindros em linha ainda mais proeminente”, explica Nagai.


Já Kawakita foi por outro caminho: “Encontrei uma fotografia antiga de um cockpit conversível que parecia algo de um futuro próximo, então tive a ideia de fazer uma moto com esse clima. Mas o trabalho foi longo e árduo. Mesmo quando terminei, ainda não tinha certeza se o trabalho fora concluído. Mas personalização é isso, não é?”.










Enquanto novas criações não surgem, assista a um vídeo dos modelos:


Fonte: Revista Duas Rodas
Edição: Dirceu Santana

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Tudo sobre a nova BMW S1000RR 2015 - Fotos e Vídeo



Mais potência e leveza para os track days em autódromos e facilidade de uso em ruas normais foram os pontos cobertos pela BMW ao lançar a nova geração da superesportiva S 1000RR. Além do desempenho, a marca bávara apostou alto na eletrônica e fez um face-lift a moto. A nova versão chegou ao País em fevereiro com preços entre R$ 75.900 e R$ 78.400, sendo este último cobrado pela versão pintada no esquema tricolor (preto, branco e azul).


No design, a moto mudou consideravelmente. Nada tão radical que comprometesse sua identidade, mas dá para ver que a superbike passou por sua primeira grande reestilização visual desde o lançamento, em 2009. Começando pelos faróis assimétricos. O traço marcante da S 1000RR foi mantido, mas ganhou novo desenho, com uma das lentes mais oval e a outra mais alongada.


As linhas da carenagem ganharam vincos e combinam melhor com as “guelras de tubarão” do lado direito, mantidas da geração anterior. Já na rabeta, destaque para uma lanterna mais larga e para o novo escape, feito com desenho poligonal e com acabamento mais refinado em relação ao da antiga S 1000RR. A peça é ainda mais leve e pesa 3 kg a menos do que o cano arredondado que equipava a superesportiva anteriormente.

POR DENTRO, OUTRA MOTO


Se as alterações estéticas são modestas demais para causar impacto, a BMW assegura que, por baixo da carenagem, a conversa é outra. Começa pelo motor. O quatro cilindros em linha de 999 cm³ agora é capaz de chegar a 199 cv de potência máxima a 13.500 rpm, um ganho de seis cavalos se comparado à antiga geração. Agora o modelo oferece uma boa relação peso-potência, já que a moto agora pesa menos: 204 kg em ordem de marcha. O torque também aumentou levemente e atinge os 11,5 kgf.m a 10.500 giros. Todavia, segundo a fabricante alemã, outra novidade é o fato do propulsor oferecer mais força na faixa das 5.000 rpm para deixá-la mais amigável e fazer com que o piloto se sinta no controle mesmo sem levar a moto ao limite o tempo todo.


De acordo com a BMW o aumento da potência e do torque se deve ao novo desenho das cabeças dos cilindros e às novas válvulas de admissão e escape. Colaboram também o refinamento do acelerador eletrônico (ride-by-wire) e uma nova caixa de ar, maior, alimentada pela grande abertura frontal entre os faróis.


O pacote Premium, no qual a moto é vendida no Brasil, ainda traz uma novidade bem-vinda para o câmbio de seis velocidades. O sistema eletronicamente assistido (quickshift) agora também oferece a possibilidade de reduzir as marchas sem precisar acionar o manete da embreagem. Antes, isso estava disponível apenas para subir as marchas.


MAIS LEVE E INTELIGENTE


A S 1000RR 2015 ainda conta com novo quadro em alumínio. Mais leve, a estrutura com geometria redesenhada mescla rigidez e flexibilidade para oferecer, segundo a BMW, mais estabilidade. Tudo isso fez com que a moto “emagrecesse” quatro quilos. Outra novidade é a adição da versão atualizada da suspensão semi-ativa DDC (Dynamic Damping Control). Antes exclusivo da S 1000 RR HP4 – descontinuada nessa nova geração – o sistema ajusta automaticamente os amortecedores de acordo com as condições do piso.


Os freios dianteiros consistem em dois discos flutuantes de 320 mm de diâmetro, mordidos por pinças radiais de quatro pistões. Já na traseira, o responsável pela frenagem é um disco de 220 mm de diâmetro com pinça de pistão único. Ambas as rodas são auxiliadas pelo sistema Race ABS, que pode ser desligado e, dependendo do modo de pilotagem escolhido fica menos intrusivo em prol da esportividade.

Eletrônica, aliás, é o que não falta na nova S 1000RR. Além de contar com manoplas aquecidas, controle de tração (DTC) ajustável em sete níveis, o Race ABS e a suspensão DDC, o modelo estreia a função “piloto automático”. Assim como nos carros, o dispositivo impede que a moto ultrapasse uma velocidade pré-estabelecida, evitando conduções inseguras e multas por velocidade excessiva. O “cardápio” ainda inclui três modos de pilotagem de série e outros dois disponíveis como opcionais no pacote Pro, que prometem deixar a moto ainda mais agressiva nas pistas e mais dócil fora delas. Confira o vídeo!


Fonte: Revista Web Motors
Edição: Dirceu Santana 


domingo, 26 de abril de 2015

A partir do dia 1° de junho Dafra será a montadora da MV Agusta no Brasil - Confira!

MV Agusta monta subsidiária e assume operação brasileira
Distribuição, pós-venda e comunicação serão responsabilidades da própria marca; Dafra continuará montando as motocicletas em Manaus
A partir de 1º de junho, a gestão da marca italiana no país será feita por uma subsidiária, que será responsável pela distribuição das motocicletas, pós-venda e comunicação. A Dafra, no entanto, seguirá montando os modelos da MV Agusta em sua fábrica de Manaus (AM).

O executivo Vladimir Zaitseff, com passagens por marcas como BMW e Honda, comandará essa nova fase. “A Dafra possui grande experiência técnica na montagem e homologação de produtos, e para nós isso é muito importante, especialmente pelos planos de ampliação de nossa linha de modelos para o mercado brasileiro”, afirma Zaitseff. “Brasil, Estados Unidos e Ásia são mercados prioritários nesse novo momento global da MV, e trabalharemos para fortalecer ainda mais a presença da marca no país”, acrescentou.


No final de 2014, a MV Agusta fechou acordo de cooperação com a alemã Mercedes-AMG, empresa do Grupo Daimler AG, o qual incluiu atividades nas áreas de vendas e marketing. Com a parceria, a AMG adquiriu 25% das ações da companhia italiana.

Fonte: Revista Duas Rodas

Edição: Dirceu Santana

sábado, 25 de abril de 2015

Confira o vídeo do primeiro episódio da série da Michelin, com uma disputa entre supermoto e superbike!


A Michelin criou uma série batizada de "We are all racers" (Nós somos todos pilotos), e o primeiro episódio coloca uma supermoto e uma superbike acelerando juntas em um circuito fechado, em um vídeo eletrizante!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Yamaha MT-07 enfrenta outras cinco nakeds - Vídeo


Levamos a novidade para a pista e comparamos com mais cinco modelos de 2, 3 e 4 cilindros; veja o conteúdo exclusivo!


Apresentamos o comparativo naked que os fãs da categoria estavam esperando. Colocamos a nova Yamaha MT-07 na pista para enfrentar nada menos do que cinco adversárias de peso: Honda CB 650F, Triumph Street Triple, Yamaha XJ6, Honda CB 500F e Kawasaki ER-6. Conheça um pouco mais de cada uma dessas motos de 2, 3 e 4 cilindros, e veja os comentários do piloto de testes Leandro Mello.


Fonte: Revista Duas Rodas
Foto: Mario Villaescusa
Edições: Dirceu Santana

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Honda Junior Cup promove seletiva para atrair jovens pilotos


Ação reuniu mais de 30 crianças e adolescentes em pista para atividades teóricas e práticas; resultado sairá ainda nesta semana


No início desta semana, a organização do Superbike Brasil, responsável pela Honda Junior Cup, realizou uma seletiva para reunir jovens talentos para a temporada 2015. Mais de 30 crianças estiveram presentes em uma pista em Sumaré, interior de São Paulo, para conhecer em detalhes a categoria. O resultado da seletiva, que pretende reunir 20 nomes, será divulgado na sexta-feira (17).


A agenda do dia incluía atividades teóricas e práticas, sempre com a supervisão de instrutores experientes. “É importante reunir os futuros pilotos e seus pais, para passarmos todas as regras. As crianças tiveram o primeiro contato com as motos, seu funcionamento, tamanho e principais diferenças dos modelos. Também aprenderam e sentiram os comandos da moto e como utilizá-los corretamente, entre outras atividades”, conta José Cohen, ex-piloto e responsável pela área esportiva da categoria.


A primeira etapa da Honda Junior Cup será realizada em 17 de maio, no autódromo de Interlagos (SP). De acordo com os organizadores, a expectativa é alinhar 20 motos no grid. Para a sequência do campeonato, no entanto, esse número tende a aumentar à medida que novas motos estejam disponíveis.



Fonte:
Revista Duas Rodas
Edição:
Dirceu S.


quarta-feira, 22 de abril de 2015

BMW R 1200R com novo visual mais agressivo e mais moderna!




O estilo naked e a motorização boxer tem sido receita de sucesso para a BMW desde os primórdios da marca bávara, há quase cem anos. Mas, isso não significa que a fabricante alemã precise necessariamente investir em motos com estilo retrô. Prova disso é a nova geração da R 1200R, que abre mão do visual clássico da versão anterior para ganhar linhas e mecânica mais modernas, incluindo o novo propulsor de refrigeração líquida. Sem falar no generoso cardápio eletrônico, sempre presente nos modelos mais recentes da casa de Munique.


O design mais moderno da nova naked alemã, apresentada no Salão de Colônia, em outubro de 2014, pode ser notado pelas linhas angulosas do tanque, que tem capacidade para 18 litros, e pelo subquadro tubular que agora fica à mostra. De aparência mais estreita, a R 1200R abandonou também a suspensão dianteira Telelever – e a estrutura robusta em volta dela – para adotar um garfo invertido (upside-down) de 140 mm de curso, que reforça a esportividade da moto. Já o farol redondo deu lugar a uma moderna peça poligonal com duas lâmpadas uma sobre a outra. O escape, por sua vez, está com formas mais atuais e agora está do lado direito, com o monobraço traseiro segurando a roda pelo lado esquerdo.


O novo perfil da moto e alguns elementos incorporados, como o conjunto óptico e a suspensão dianteira, são nitidamente inspirados pela Concept Roadster. O modelo, mostrado pela BMW em meados do ano passado, causou impacto quando revelado e muitos chegaram a acreditar que entraria em produção. Ao que tudo indica, entretanto, o protótipo serviu com estudo de design e funcionalidade para a R 1200R, que já está disponível no mercado europeu.



Novo boxer

A R 1200 R era o único modelo da família bávara que ainda não havia recebido a nova geração do motor boxer de 1.170 cm³ com arrefecimento líquido em seus dois cilindros opostos. Assim como em suas “irmãs”, o emprego do propulsor trouxe mais potência e torque: agora são 125 cv a 7.750 e pode oferecer até 12,7 kgf.m a 6.500 giros. O novo boxer também é mais compacto e favorece à proposta de naked ágil que a BMW imprimiu em sua “roadster”. O câmbio, todavia, continua sendo de seis marchas e a transmissão final por eixo-cardã.


No campo da ciclística, mais mudanças. Começando pelo novo quadro tubular em aço, feito para acomodar o motor como parte da estrutura. Já o subquadro agora tem uma função a mais: além de suportar a rabeta com rigidez, ele também complementa o design da moto, uma vez que não é mais coberto pelos painéis plásticos. Reforçando a postura esportiva que a naked adotou, os discos de freio, duplos com 320 mm de diâmetro na frente e único de 276 mm atrás, passam a ser mordidos por pinças Brembo de fixação radial. O ABS é de série e pode ser desligado.


Para completar, o assento, antes arredondado e em dois níveis, foi substituído por duas peças separadas para piloto e garupa. Com isso, sua altura diminuiu 10 mm e o condutor agora vai acomodado a 790 mm do chão. A nova R 1200R pesa 231 kg em ordem de marcha.


Mais moderna e eletrônica

Uma vez que a BMW já conta com a R nineT em seu line-up para atender aos fãs de modelo com apelo clássico, a marca bávara aproveitou a reestilização da R 1200R para incorporar nela seu famoso catálogo de eletrônica. Além do ABS, a naked traz como item de série o controle de tração da BMW (ASC) e dois modos de pilotagem: “Road” e “Rain”, que regulam a entrega de potência.


A marca bávara ainda oferece à parte um pacote “Pro”, com dois modos extras de pilotagem: “Dynamic” e “User”, e um controle de tração ainda mais completo (Dynamic Traction Control), que leva em conta a inclinação da moto ao atuar. Outra novidade opcional é a geração mais recente do Dynamic ESA (Eletronic Suspension Adjustment). Com duas opções de configuração, “Road” e “Dynamic”, a suspensão se adapta automaticamente ao piso para garantir conforto e estabilidade. Fechando a gama de extras sob encomenda, há também o câmbio assistido que permite subir as marchas sem a necessidade de acionar a embreagem.


A nova R 1200 R já está disponível na Europa e na Alemanha, seu país de origem, ao preço de 12.800 euros (cerca de R$ 44.000). Lá, ela é mais barata do que a S 1000 R e a R nineT, que custam 13.100 euros e 14.700 euros, respectivamente. No Brasil, a geração anterior da R 1200R foi vendida em 2013 pelo preço de R$ 61.500. Como a nova versão deverá chegar ao Brasil, embora a BMW não confirme oficialmente, podemos esperar uma etiqueta de preço com valor entre os R$ 62.900 cobrados aqui pela R nineT e os R$ 67.800 da S 1000 R, sendo que esta última está disponível no nosso mercado apenas em sua versão mais completa.




Fonte:
Agência Infomoto
Edição:
Dirceu S.

terça-feira, 21 de abril de 2015

MV Agusta projeta a nova plataforma de quatro cilindros e apresenta a nova Veloce 800 - Confira!



A imprensa especializada europeia está reunida na França, em cidade próxima a Nice, para o lançamento da nova MV Agusta Turismo Veloce 800 (moto das fotos). Enquanto apresentava o novo modelo, que tem em sua base mecânica os três cilindros que equipam Rivale, Brutale e F3, o presidente da marca, Giovanni Castiglioni, anunciou uma mudança estratégica nos planos da MV Agusta para os próximos anos.



Primeiramente, Castiglioni deixou claro que a Turismo Veloce será a última motocicleta projetada com três cilindros, pois, para a fabricante italiana, este segmento já está saturado. Por outro lado, o CEO deu indícios de que a MV Agusta trabalha intensamente em uma plataforma completamente nova de motores com quatro cilindros.

As apostas giram em torno de uma renovada F4, modelo que há tempos não ganha um update. E, através desta plataforma, devem aparecer outras motos, algo parecido com que aconteceu com a F3, seguida da Brutale 675, etc. Ainda este ano teremos novidades, muito provavelmente no Salão de Milão (EICMA) deste ano, com lançamentos previstos para 2016.








Fonte: moto.com
Edição: Dirceu S.



quarta-feira, 15 de abril de 2015

MT-09 Tracer a nova Crossover 3 cilindros da Yamaha


MT-09 Tracer a nova Crossover 3 cilindros da Yamaha promete conquistar uma legião de fãs pelo mundo. 



Mesclar o conforto das big trails com a esportividade das nakeds em modelos orientados para o asfalto é a nova onda das fabricantes de motos. A Yamaha, além de aderir a essa tendência crossover, adicionou um ingrediente bem-vindo à mistura: o DNA da família MT. O resultado é a MT-09 Tracer, que utiliza a mesma base da naked, mas incorpora elementos focados nas viagens mais longas, como a carenagem parcial, para-brisa e protetores de mão.


No visual, as formas da balança, a posição do escape e até as mesmas rodas da MT-09 deixam bem claro a qual família a moto pertence. Na parte de cima, entretanto, a Tracer é bem diferente. A começar pelo tanque com capacidade para 18 litros – quatro a mais do que na naked – e passa pela semi-carenagem dianteira até chegar a traseira mais alta, desenhada para receber malas laterais opcionais.


Equipada com para-brisa ajustável em três níveis a “bolha” traz um conjunto óptico duplo bastante semelhante ao da naked FZ1, vendida nos Estados Unidos. Protetores de mão completam o conjunto e colaboram para dar à crossover o ar aventureiro insinuado pelas suspensões, que aparentam ter curso mais longo do que na versão convencional da moto. Mesmo com o foco na estrada, a Yamaha argumenta que a nova MT-09 Tracer é versátil e também foi pensada nos deslocamentos cotidianos, outra característica do segmento crossover.



Mesmo motor, ergonomia diferente


O propulsor da Tracer é o acertado tricilíndrico de 847 cm³ com tecnologia crossplane, que equipa a MT-09. Números de desempenho também não mudam: 115 cv de potência máxima a 10.000 rpm com torque máximo de 8,9 kgf.m atingido nos 8.500 giros.


Aliás, desde o quadro tipo diamante em alumínio até os freios com discos de 298 mm de diâmetro na roda dianteira e 245 mm na traseira, ambas as motos partilham quase todos os dados técnicos, com exceção do ângulo de cáster, diminuído para 24ª na Tracer para facilitar as manobras. Até mesmo as suspensões têm o mesmo curso. Embora a ilusão de ótica passe a impressão de que a MT-09 Tracer tenha curso mais longo, tratam-se do mesmo garfo telescópico de 137 mm e a mesma balança monoamortecida com 130 mm. O peso é de 210 kg em ordem de marcha.


Na ergonomia, todavia, a Tracer mostra o quanto é diferente. Nela, o piloto encontra uma postura mais confortável do que a da naked e vai acomodado em um assento bipartido, cuja altura pode ser ajustada entre 845 e 860 mm. O mesmo vale para o guidão de alumínio, que permite duas posições: mais recuado ou mais à frente, de acordo com a estatura e preferência do condutor. O conforto da garupa também recebeu atenção e traz um assento mais espesso e alças de apoio mais altas e acessíveis.

Identidade própria


A MT-09 Tracer também incorpora os freios ABS, que atuam nas duas rodas, e os três modos de pilotagem da família, assim como o acelerador eletrônico (ride-by-wire). Mas, conta também com controle de tração, item útil, que visa deixar a condução mais segura, principalmente em estradas e ajuda a domar o comportamento do motor tricilíndrico.





Da mesma forma que outras fabricantes enxergam no crossover a receita ideal para atrair diversos perfis de motociclistas, a Yamaha também acredita que a Tracer deverá fazer sucesso entre os motociclistas e se consolidar como um modelo de identidade própria e não apenas uma versão extra da MT-09, como acontece com a Street Rally e a Sport Tracker.


Recém-chegada aos mercados europeu e norte-americano, a moto ainda não tem previsão para vir ao Brasil. Mas, para se ter uma ideia da diferença de preço, nos Estados Unidos, onde recebe o nome de FJ-09, a Tracer custa 10.490 dólares. O valor, que equivale a cerca de R$ 30.000, é 2.300 dólares mais caro do que a naked, lá chamada de FZ-09.  



- Confira o vídeo de apresentação da Yamaha MT-09 Tracer

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