quinta-feira, 18 de julho de 2013

A americana Zero revela naked Eletrica com 56 cv



A marca de motos elétricas aperfeiçoou sua naked (S) e sua trail (DS) com motores mais potentes baterias mais duráveis.

A americana Zero renovou sua linha de motos e tivemos a oportunidade de testar seus dois modelos mais conhecidos, o S e o DS, respectivamente, uma naked e uma trail, que não só dobraram a potência como também aumentaram a autonomia graças às novas baterias.



Estes novos modelos sobre os quais vamos falar aqui são muito interessantes, mas para adquirir um terá de buscar auxílio de uma importadora, o que não seria uma má ideia. Não requerem manutenção periódica nem revisões, você seria um dos únicos a tê-la no país, não gastaria quase nada com sua locomoção (apenas a eletricidade necessária para recarga) e provavelmente não teria problemas de roubo ou furto.

Imagine uma moto que não faz barulho, não gasta gasolina, nunca terá problemas de emissões, não tem caixa de câmbio e, portanto, não tem embreagem nem marchas. Com a propulsão elétrica um bom número de peças frágeis encontradas em motos convencionais são descartadas como radiador, cárter, escapamento... E ainda por cima, para completar o pacote, tem performance comparável à de algumas nakeds médias. Estas são as características que tornam estas motos fantásticas.

Este ano a fabricante renovou toda sua gama. Receberam modificações estéticas, aumento de potência e, o mais importante, aumentou-se a autonomia. O tempo de recarga foi reduzido, graças a carregadores de maior capacidade, e agora pode ser feita em apenas uma hora. Desenvolveram também um aplicativo para smartphones que permite definir os parâmetros da moto de forma simples.

Em sua apresentação à imprensa, pudemos testar os modelos S e DS. Primeiramente notamos as mudanças no design, praticamente todos os plásticos são novos. Está distante do visual anterior, ficou mais tradicional. Não fosse pelo enorme bloco da bateria, poderia se confundir uma destas com uma moto convencional.



Ambos os modelos agora estão equipados com o novo motor Z-Force, que gera o dobro da potência do anterior. Saltou de 28 para 56 cv, e 9,4 kgf.m de torque. Tem dois modos de funcionamento, Sport, no qual toda a potência é liberada, e ECO, que pode ser regulado pelo aplicativo de celular, o qual permite definir a velocidade máxima, intensidade dos freios regenerativos, potência, etc. No modo Sport a aceleração é fulminante e o acelerador é extremamente sensível e preciso. Os representantes da marca afirmam que a aceleração de 0 a 100 km/h acontece em menos de 5 segundos. A velocidade final está limitada a 153 km/h. Com a transmissão direta, agora por correia, não há manete de embreagem nem alavanca de câmbio, é só acelerar e frear. Rodando no modo ECO colocamos o freio regenerativo no máximo e pudemos notar uma melhora na duração da bateria.

Os dois modelos usam o mesmo chassis, só se diferenciam pela posição de condução e pelas rodas. A DS tem rodas raiadas, dianteira de 19” e traseira de 17”, pensadas para um possível uso na terra, enquanto a S tem rodas de liga leve de 17”, voltadas para uso no asfalto. Ambos são pouco volumosos. O bloco de bateria é pesado, mas está muito bem colocado e não se nota quando em movimento. A distribuição de pesos foi muito bem estudada. Em movimento elas se demonstraram fáceis de domar. Entram com decisão nas curvas e se mostram ágeis ao passar por várias com rapidez. Outra novidade são os freios Nissim, com um disco dianteiro e outro traseiro.



Um dos principais avanços conquistados pela Zero foi o aumento da voltagem de 66 para 102 volts, no que eles chamam de Power Pack, o conjunto que inclui bateria e motor. Os dois modelos são oferecidos em duas versões, nas quais varia apenas a capacidade da bateria (e a autonomia), a potência se mantém. Há uma versão com bateria de 8,5 e outra de 11,4 kWh, separadas por US$ 2 000. O tempo de recarga é diferente, leva mais tempo para recarregar a bateria de maior capacidade, que pesa 15 kg a mais que a outra. 

Na apresentação testamos apenas as versões de maior capacidade. Fizemos um traçado de 140 km, alternando entre os modos Sport e ECO, e ao terminar ainda restavam duas barras da bateria. No modo ECO a autonomia pode chegar a 220 km. As motos possuem um sistema que progressivamente reduz a potência quando resta pouca bateria, para evitar sustos.



O único ponto negativo é o preço. A versão mais cara da S custa US$ 15 995 nos EUA, cerca de US$ 1 000 a mais do que é cobrado por uma Yamaha R1 naquele país.

Galeria de fotos:












Fonte: Motociclismo Terra

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